Análise Do Ensino De Pensamento Computacional No Ensino Fundamental II
Desde o final dos anos 1950 e 1970 as pessoas começaram a viver o fenômeno da revolução digital. Com o passar dos anos a Computação tem alcançado patamares cada vez maiores de relevância para a sociedade, com o mundo se apoiando e se tornando mais dependente dos recursos digitais. Assim, estar familiarizado com conceitos computacionais e preparado para lidar com as novas tecnologias, se faz necessário. Por meio do ensino de Pensamento Computacional é possível começar a preparar crianças e adolescentes para o contexto computacional em que estão inseridas. Muitos países do mundo, já reconhecem que as competências do Pensamento Computacional são essenciais para qualquer pessoa e já incluíram seu ensino na educação básica. No Brasil, o ensino de Pensamento Computacional tem sido reconhecido por importantes organizações, como a Sociedade Brasileira de Computação e foi recentemente incorporado à Base Nacional Escolar. No entanto, ainda não há uma metodologia de ensino consolidada. Assim, são importantes as pesquisas que possibilitam um maior entendimento sobre como este ensino pode ser guiado, promovendo as competências necessárias nos alunos. É relevante para as pesquisas focar nas diferenças entre gêneros quanto ao ensino de Pensamento Computacional, visto que dentro do contexto educacional, pode-se observar que o interesse e a participação das mulheres nas áreas de Computação são consideravelmente mais baixos que dos homens.
Assim, esse trabalho se propõe a analisar como transcorreu o ensino do Pensamento Computacional em turmas de alunos do sexto ano do Ensino Fundamental II, de uma escola pública brasileira. As turmas foram analisadas de maneira geral e posteriormente com enfoque na diferença entre gêneros, a fim de buscar disparidades significativas. Após as análises, a conclusão final foi a de que os alunos de todas as turmas, de maneira geral, gostaram do curso, não acharam as atividades difíceis e estão convictos de sua capacidade de solucionar problemas, usando os conceitos aprendidos durante as aulas. Não foram encontradas diferenças significativas dos itens considerados, em relação aos diferentes gêneros.
2019/2 - POC2
Orientador: Raquel Oliveira Prates
Palavras-chave: Pensamento Computacional, Ensino Fundamental II, Gênero, Autoeficácia, Dificuldade Percebida, Satisfação
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